COMO AS MARCAS DEVERIAM REPRESENTAR AS MULHERES NEGRAS?

imagem-1-COMO-AS-MARCAS-DEVERIAM-REPRESENTAR-AS-MULHERES-NEGRAS
Mulheres negras (Créditos: SeeHer)

O seu criativo inclui uma mulher negra em um papel significativo? Você está retratando uma visão interseccional de uma personagem negra feminina? A história produz uma visão versátil da beleza da mulher negra? Essas são as questões que as marcas deveriam estar se perguntando enquanto desenvolvem campanhas para garantir retratos precisos de mulheres negras em suas mensagens, de acordo com o novo guia realizado pela SeeHer e pela OWN: The Oprah Winfrey Network.

“As marcas gastam bilhões de dólares para influenciar pensamento e comportamento, e imagine o poder que essas marcas têm ao dedicar uma parte de seus investimentos para refletir histórias e pessoas negras”, diz Sheereen Russell, VP de vendas publicitárias, parcerias com clientes e engajamento inclusivo do OWN. “É mais do que vender um produto ou serviço, é sobre criar uma conexão significativa e imprimir para trocar a narrativa cultural.”

Enquanto o mundo publicitário trabalha para consertar anos de um sistema racista, as marcas estão buscando ser mais diversas em relação às pessoas contratadas para suas campanhas e mais inclusivas em suas narrativas. Enquanto isso, certamente existem questões e pontos cegos emergindo sobre a representação do povo negro em anúncios.

O guia é desenhado para fornecer perguntas e ideias às equipes criativas para ajudar a capacitar a comunidade (anunciantes e profissionais do entretenimento) a se tornar mais consciente dos potenciais pontos cegos e preconceitos inconscientes.

Outras questões trazidas pelo guia são: as personagens femininas negras têm alguma relação positiva e saudável com pessoas chave em suas vidas? A história inclui pelo menos duas personagens femininas negras que têm nomes e uma conversa sobre algo que não seja sua raça? Tem uma variedade de tipos de corpo, tons de pele, textura de cabelo e estilos de cabelo naturais entre as personagens femininas negras?

São também questões pontuais para ajudar a evitar potenciais armadilhas, como: a principal personagem feminina negra é uma coadjuvante ou é melhor amiga da protagonista branca, e não tem uma história própria? A incorporação da justiça social faz os membros femininos negros da audiência se sentirem mais sobrecarregados do que parece? A história, de forma aberta ou sutil, perpetua colorismo – preconceito ou discriminação contra indivíduos com o tom de pele mais escuro?

“Já se foram os dias do tamanho único”, diz Esi Eggleston Bracey, VP executiva e chefe de operações da Unilever. “O que todos querem no mundo é se sentirem vistos, querem produtos e marcas que atendam suas necessidades, e escolhem marcas e produtos que tenham transparência, sem impor uma narrativa de um padrão ‘norma’. Muitas de nós não fomos vistas.”

Fonte: Meio e Mensagem



Artigos Relacionados

Alunos de Comunicação da Una Promovem IV Fórum Comunica

“Poder da Imagem pessoal e corporativa” é tema do evento gratuito A quarta edição do Fórum Comunica, evento realizado pelos alunos

MARCAS NA REDE: COMO APROVEITAR MELHOR O PINTEREST.

No início de abril, o Pinterest lançou sua plataforma para anunciantes no Brasil. Ela dará mais autonomia para que marcas e agências criem anúncios e alinhem seus objetivos com a plataforma. Isso não significa que os anunciantes não estavam […]

Hoje, Live O Tempo, sobre economia, com André Lacerda, presidente Sinapro-MG, às 14h

Hoje, dia 29/04, às 14h, será a Live do Tempo com o André Lacerda, o assunto é avaliar o atual cenário econômico, que enfrenta grande desafio com a Covid-19.
O Tempo e a Rádio Super Notícia são pioneiros na transmissão de lives em Minas Gerais. Transmitimos todos os dias seis lives de diversos assuntos: política, cidades e futebol. Agora, ampliamos o produto […]