NOVO GUIA DE CONTEÚDO DO FACEBOOK REVELA O QUE LEVA REDE SOCIAL A REDUZIR ALCANCE DE PUBLICAÇÕES.

Imagem1---NOVO-GUIA-DE-CONTEÚDO-DO-FACEBOOK-REVELA

Facebook já há um tempo é criticado pela falta de transparência na hora de restringir o alcance de publicações em suas plataformas, em especial sua principal que até hoje soa como um grande mistério para muito especialista. Para tentar começar a reparar essa questão, a companhia divulgou na quinta-feira (23) um guia de Diretrizes de Distribuição de Conteúdo com alguns detalhes mínimos do tipo de coisa que a rede social suprime ao invés de remover.

A lista é grande, com cerca de 30 itens listados no site oficial da empresa como tópicos a serem evitados. O Facebook busca agrupar o guia em três categorias distintas de incentivo às publicações: aqueles que servem de resposta ao feedback dos usuários (da denúncia de vídeos de baixa resolução a spams), os que estimulam os criadores a postar conteúdos de qualidade e valor (onde entra desinformação e artigos plagiados) e posts que mantém a comunidade segura (local dos conteúdos chocantes em termos de violência ou relatos inadequados de suicídio).

Ainda de acordo com o Facebook, o processo de restrição do alcance depende muito de práticas de machine learning para fazer a detecção de conteúdos vistos como problemáticos, o que significa que muitas das publicações e comentários tem a visibilidade reduzida sem o autor saber.

Ao The Verge, o diretor de integridade das diretrizes Jason Hirsch escreve que o intuito da criação da página é justamente “dar uma visão mais clara” do que o Facebook considera “problemático, mas não o suficiente para ser removido” e que espera que mais informações sejam adicionadas à seção com o tempo. Ajuda muito que no momento a rede social seja alvo de escrutínio pela imprensa e a lei, com pedidos de regulação pública das plataformas se fortalecendo – o caso da matéria do New York Post sobre o filho do atual presidente dos EUA no ano passado, por mais controversa que seja, trouxe à pauta para muitos a questão das redes sociais agirem na contenção de desinformação sem a supervisão de terceiros.

Ainda assim, a seção de diretrizes pode ser bem vaga para os próprios fins. Como o próprio The Verge aponta, não há detalhes sobre como a redução do alcance funciona e enquanto ela fratura a disseminação do conteúdo, além de não responder se há níveis distintos para tipos específicos de publicações problemáticas – como qual seria a diferença de tratamento de um spam para um post com desinformação sobre vacinação, por exemplo.

Fonte: B9



Artigos Relacionados

MAIS DE 20 MILHÕES DE JOVENS ESTÃO CONECTADOS NO PAÍS, REVELA COMSCORE.

Análise recente da Comscore, intitulada ‘Geração Z’, indica que o número de jovens entre 18 e 24 anos conectados no país chegou a 22 milhões, o que representa 17% da população digital. Entre eles, mais da metade (60%) utiliza apenas dispositivos móveis […]

CONECTA COM MINAS

Disputas, como da Christian Louboutin e Bruna Silverio e da Apple e Gradiente, jogam luz sobre a importância do registro de marca […]

KANTAR LANÇA E-BOOK DIDÁTICO PARA GUIAR MARCAS EM 2021

O marketing 3D, ou seja, Diversividade, Disrupção e Dados, vai permanecer como principal tutorial para a temporada de 2021. Período que vai continuar desafiando as estratégias mercadológicas das marcas […]