SETOR PET E O CRESCIMENTO DURANTE A PANDEMIA.

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Não é nenhuma novidade que os bichinhos estão tomando cada vez mais espaço nos nossos corações. O Brasil já é um país que tem mais cães do que crianças! E é nesse cenário que o setor pet só cresce. Uma pesquisa realizada pela Euromonitor International, aponta que desde 2016, o mercado de acessórios e alimentação de pets cresceu 87%.

Essa tendência ganha ainda mais força na pandemia, visto que muitas pessoas adquiriram mais animais de estimação. E aqueles que já tinham, investiram mais no bem-estar dos seus bichinhos.


Setor pet no Brasil 

Que o brasileiro é apaixonado por animais de estimação, todo mundo sabe. Muitas pessoas têm, ou conhecem alguém que tem um animal de estimação em casa. Os motivos pelos quais temos pets são variados, vão desde ter uma companhia fiel, até para a proteção do território, por exemplo.

Outra razão para o aumento do número de animais de estimação, pode ser o fato de que cada vez menos as pessoas querem ter filhos. Segundo o censo do IBGE, o número de casais sem filhos cresceu 28%, e 14% das mulheres brasileiras já não pensam em ter um filho.

Seja qual for a razão, o fato é que os pets estão tomando cada vez mais espaço na nossa sociedade. O Brasil já conta com a segunda maior população de cachorros, gatos e aves ornamentais e canoras e é também, o terceiro país com mais animais de estimação do mundo.

Já contamos com 54,2 milhões de cachorros, 39,8 milhões de aves, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de outros pets. Ou seja, com um total de 139,3 milhões de animais de estimação, o setor de pets no brasil, possui uma força tremenda.

Esse setor de pets é formado por uma cadeia de mercados. São as mais diversas empresas dos segmentos de alimentos, medicamentos veterinários e saúde e higiene. Dessa forma, atualmente o segmento já representa 0,36% do PIB brasileiro.

No mundo todo, o mercado representa US$124,6 bilhões. O país que mais gasta com alimentação de pets é os EUA, mas o Brasil vem logo em seguida, já em segundo lugar.


Crescimento do setor pet na pandemia 

Se para muitos setores a pandemia significou diminuição de renda, para o setor de pet no Brasil os números foram animadores! O Instituto Pet Brasil apontou que apenas em 2020, o mercado teve um crescimento de 13,5%. Ou seja, quase 7% a mais do que o planejado para esse período.

Além das pessoas terem voltado mais atenção para seus animais domésticos, outro motivo que possibilitou o cenário positivo desse mercado, foi a inclusão do setor pet como “essenciais” na pandemia. Dessa forma, lojas e clínicas veterinárias se mantiveram abertas, mesmo em meio às restrições.

No entanto, a pandemia também acarretou no abandono de animais. Isso se dá ao fato de que quando uma família perde o seu poder aquisitivo, e encontra até dificuldade para se alimentar, os animais acabam indo para rua.

Ainda assim, as previsões são favoráveis para o setor de pets. Pesquisas indicam a perspectiva de um crescimento de 87% até o ano de 2026.

Assim como está acontecendo em diversas vertentes da sociedade, o mundo pet também está sendo mais sustentável e politicamente correto. Ou seja, o crescimento econômico do setor não significa necessariamente, o aumento na compra de animais.

Diversas denúncias de maltrato e de exploração de animais “de raça”, fizeram com que a tendência não seja mais comprar os pets, mas sim adotar. Dessa forma, além de não contribuir com condições negativas para a vida dos animais, as pessoas passam a tirar os animais das ruas. Ou seja, fazem o bem.

E é nesse sentido que no ano passado, foi lançado o aplicativo + Pet. Além da plataforma disponibilizar controle de carteirinha de vacinação e agenda, ainda permite conectar possíveis tutores com filhotes sem donos.

O cenário da pandemia trouxe diversas novidades para a população de modo geral. Uma delas foi a necessidade de distanciamento social, feita a fim de combater a disseminação do vírus. Dessa forma, os bichinhos de estimação tem sido a companhia ideal para milhões de brasileiros.

De acordo com pesquisas, os pets têm sido companhias ideais para esse momento de isolamento. Os estudos apontam que a utilização de animais como recurso terapêutico, tem proporcionado mais qualidade de vida às pessoas. Ou seja, auxilia a diminuir o sentimento de solidão que muitos passam nesse momento.

Outro estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, aponta que os animais de estimação têm sido um dos motivos de uma velhice mais saudável. 9 a cada 10 dos idosos entrevistados, afirmaram que cães, gatos e pássaros, os ajudam a serem mais felizes.

Mas os benefícios vão além da ajuda psicológica, 80% dos entrevistados donos de cachorros, apontam que seus animais os ajudam a se manterem fisicamente ativos. Visto que esses pets precisam de cuidados diários, além de passeios frequentes.


Aumento de vendas por e-commerce

O e-commerce que já era uma tendência no setor de pets, conquistou crescimento com as restrições impostas pela pandemia. Somente nos últimos 4 anos, as vendas virtuais de artigos para animais de estimação aumentaram em 300% no Brasil.

Esse segmento conta com plataformas de compra, serviços de saúde, hospedagem e muitos outros. Tudo isso online. É um mercado revolucionário! São diversos produtos e serviços dos mais variados valores. Esses canais digitais já chegam a milhares de itens.

Mas além do aumento econômico que esse setor traz, hoje em dia já podemos ver os animais presentes de diversas formas no ambiente virtual. Como por exemplo os pets influenciadores, que já contam com legiões de fãs e já estão inclusos nas estratégias de marketing para o setor.

Definitivamente o setor pet é extremamente relevante no Brasil. A sua economia conseguiu crescer mesmo em meio à crise, e a tendência é que aumente ainda mais nos próximos anos.

Fonte: Whow! Inovação



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