VOCÊ SABE O QUE É TRANSFORMAÇÃO DIGITAL INCLUSIVA? ASSISTA À LIVE NO WHOW! FESTIVAL 2020

No Dia do Empreendedor (5 de outubro), o foco na The Whow! Lives foi no tema de empreendedorismo social. E para explorar o assunto o convidado foi João Souza, presidente da Fa.Vela, organização que atua no desenvolvimento do ecossistema de inovação, tecnologia e empreendedorismo em territórios vulneráveis como favelas e regiões periféricas. Ele ainda detalhou o que envolve uma transformação digital inclusiva.

Vinte milhões de domicílios brasileiros ainda não possuem Internet, isso é o que aponta o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) na sua pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros – TIC Domicílios 2019, lançada em maio deste ano. Além disso, menos da metade da classe C tem acesso à internet (44%) e ainda existem 47 milhões de não usuários (26%). E o Brasil chegou ao número de 134 milhões de usuários de Internet (74%) no ano passado.

O termo da transformação digital está no discurso e na menta de quase todas as empresas desde o início da pandemia. Mas você sabe o que significa a transformação digital inclusiva? João aponta que o termo tem dois pilares: plataforma e produto.

“O acesso à Internet promove um impacto de mais de 300% na renda de uma pessoa, segundo a pesquisa do TIC Domicílios 2019.”
João Souza, presidente da Fa.Vela

Ele faz uma analogia de que, o acesso à Internet, hoje, está para a população, seja no trabalho ou na educação remota, como a estrada está para o caminhão. E por isso, o presidente do projeto Fa.Vela decidiu levar esta discussão da transformação digital inclusiva para as empresas.

“Não dá para falar para as pessoas: “Agora você precisa digitalizar, ter um produto digital, estar na Internet”, se a pessoa não consegue acessar para receber um boletim para saber como está a situação da covid-19 na comunidade onde ela mora”, comenta.

João faz uma distinção na mentalidade de quem quer atuar com impacto social e mora em uma região de favela do que quem está em uma área com maior poder aquisitivo nas cidades. “O jeito de empreender no social e o impacto são diferentes. Às vezes uma pessoa vai precisar pensar no sustento básico dela para depois pensar em impacto”, descreve. E ele deixa uma dica: tenha o pé no chão.

Como ponto de atenção, o presidente do Fa.Vela diz que quem quer atuar com empreendedorismo de impacto social também deve pensar nas pessoas que já trabalham em um setor no qual se queira atuar como um parceiro e não apenas como uma pessoa especialista. “Um empreendedor nosso, que tinha um negócio de lavagem ecológica, conheceu um grupo de pessoas que queria desenvolver uma plataforma para agenciar estes lavadores, e queriam que o empreendedor fosse um mobilizador, não montar o negócio envolta dele”, comenta.

O especialista ainda aborda que, para além do impacto, os empreendedores precisam compreender qual é o valor que o negócio ou projeto está compartilhando, como qualidade de vida e financeiramente. E ele deixa uma provocação: “As pessoas que estão com você, podem vislumbrar a mesma vida que você tem?”

Quer saber mais sobre inovação social, como inspirar outras pessoas a inovarem, como o João migrou da Gestão de Qualidade e foi parar em Transformação Digital Inclusiva? Confira a Live do WHOW! Festival 2020 abaixo.

Link para a live: https://www.instagram.com/whowfestival/channel/?utm_source=ig_embed

Fonte: Whow! Inovação

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