GSMA: CONEXÃO REFORMULA HÁBITOS DE CONSUMO.

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De acordo com o relatório “The Mobile Economy”, da GSMA, em 2020, tecnologias e serviços móveis foram responsáveis por gerar, globalmente, US$ 4,4 trilhões para economia (crédito: D3sign/Getty Images)

A Covid-19 vem impactando a saúde e os meios de subsistência de indivíduos e de comunidades ao redor do mundo. Em tempos de crise, a conectividade contribui com o desenvolvimento da sociedade, seja ao possibilitar atividades sociais, seja ao apoiar novas maneiras para as empresas operarem com segurança, seja ao facilitar medidas de resposta eficazes de governo. O smartphone tem sido um instrumento fundamental, durante este período. Além de manter as pessoas conectadas, contribui com a existência de serviços em resposta à pandemia.

Globalmente, os dispositivos móveis estão permitindo que: as pessoas trabalhem e aprendam remotamente; fiquem em contato com seus entes queridos; executem muitas outras atividades cotidianas online; tenham soluções de saúde inovadoras, como monitoramento remoto de pacientes e rastreamento para controle de propagação do vírus; e existam plataforma para as pessoas acessarem serviços financeiros digitais. À medida que os programas de vacinação avançam, a conectividade ganhará ainda mais protagonismo, uma vez que é crucial na recuperação da economia: além de oferecer acesso oportuno de informações que salvam vidas e serviços à populações excluídas, dá produtividade e eficiência, via transformação digital habilitada para quinta geração de telefonia móvel (5G) e para internet das coisas (IoT), às indústrias. Com a economia digital definida para estar no centro de um mundo pós-Covid-19, a urgência de tornar as comunidades mais conectadas nunca foi tão grande.

De acordo com o relatório “The Mobile Economy”, publicado neste ano pela GSMA, organização que representa os interesses das empresas do setor de telecomunicações ao redor do mundo — o que inclui fabricantes de aparelhos e dispositivos, companhias de software, provedores e organizações de segmentos industriais adjacentes –, a pandemia teve pouco impacto no 5G. No final de 2025, a quinta geração de telefonia móvel será responsável por pouco mais de um quinto do total de conexões de dispositivos móveis e mais de duas em cada cinco pessoas viverão, globalmente, ao alcance dessa tecnologia. Nos principais mercados de 5G, como China, Coréia do Sul e Estados Unidos, a quarta geração de telefonia móvel (4G) atingiu o pico e, em alguns casos, começou a perder protagonismo. Em muitos outros países, especialmente nas regiões em desenvolvimento, o 4G ainda tem margem significativa para crescimento. A associação está à frente do Mobile World Congress, realizado nesta semana de modo híbrido.

No final de 2020, 5,2 bilhões de pessoas estavam inscritas em serviços móveis, ou seja, 67% da população global. A adição de novos assinantes é, cada vez mais, difícil, pois os mercados estão saturados e, por questões financeiras, alcançar as populações rurais apresenta desafios. Segundo o levantamento da GSMA, haverá quase meio bilhão de novos assinantes, em 2025, totalizando 5,7 bilhões pessoas (70% do total população). Grandes mercados com baixa penetração na Ásia e na África Subsaariana serão responsáveis pela maioria desse número. No ano passado, tecnologias e serviços móveis foram responsáveis por gerar US$ 4,4 trilhões para economia, o que resultou em 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) global. Esse dado, de acordo com projeções do relatório “The Mobile Economy”, crescerá de US$ 480 bilhões à US$ 5 trilhões, até 2025, à medida que os países se beneficiam das melhorias de produtividade e de eficiência trazida pelo aumento da aceitação de serviços móveis. O 5G é esperado para auxiliar todos os setores econômicos do mundo.

Quando se trata de adoção de IoT, a resistência interna é o obstáculo que mais aumentou, nos últimos anos. Cerca de 40% dos entrevistados dizem que há resistência de funcionários e interna para a ampliação do uso dessa tecnologia. Isso significa que a educação sobre os benefícios da IoT precisa ser expandida. Para abraçar totalmente a transformação digital, as empresas necessitam enfrentar mudanças de gestão.

Fonte: Meio e Mensagem


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